Terminal Bandeiras está fechado após depredação de, pelo menos, 15 ônibus.
Outros sete terminais estão com atendimento comprometido nesta manhã.
Fernanda Borges e Vitor Santana
Do G1 GO
Uma paralisação de motoristas de ônibus gera transtornos aos usuários do transporte coletivo na manhã desta sexta-feira (16) na Grande Goiânia. De acordo com a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), o atendimento no Terminal Bandeiras foi totalmente interrompido, depois que passageiros revoltados protestaram, quebraram lixeiras e depredaram, pelo menos, 15 ônibus. O Batalhão de Choque da Polícia Militar foi acionado e permanece no local para controlar a situação.

Segundo a PM, alguns passageiros também tentaram saquear máquinas que vendem alimentos e bebidas. Apesar da confusão, ninguém chegou a ser preso e também não há o registro de feridos.
Além do Terminal Bandeiras, segundo a RMTC, há problemas em pelo menos mais sete terminais: Praça da Bíblia e Praça A, em Goiânia, que têm atendimento parcial das linhas, e Cruzeiro, Garavelo, Veiga Jardim, Vila Brasília e Araguaia, em Aparecida de Goiânia, onde os ônibus circulam apenas por fora dos terminais.
Ainda de acordo com a RMTC, 131 linhas de ônibus das 272 que circulam na Grande Goiânia foram diretamente afetadas. O órgão ainda não tem o levantamento de quantos passageiros foram prejudicados.
Ainda de acordo com a RMTC, 131 linhas de ônibus das 272 que circulam na Grande Goiânia foram diretamente afetadas. O órgão ainda não tem o levantamento de quantos passageiros foram prejudicados.
Reivindicações
De acordo com o Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo), a paralisação dos motoristas ocorre porque a categoria não aprova o acordo feito pelo Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo de Passageiros de Goiânia (Setransp) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindittransporte), representante legal dos motoristas, que concedeu um aumento de 7% ao salário dos funcionários.
De acordo com o Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo), a paralisação dos motoristas ocorre porque a categoria não aprova o acordo feito pelo Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo de Passageiros de Goiânia (Setransp) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindittransporte), representante legal dos motoristas, que concedeu um aumento de 7% ao salário dos funcionários.
Com o acordo, o salário dos motoristas que era de R$ 1.445,14 foi reajustado para R$ 1.546,30 e o vale-alimentação, que era de R$ 375, passa a ser R$ 435. Representantes do Sindicoletivo afirmam que não foram convidados para participar das negociações entre motoristas e empresas e avaliam a possibilidade de decretação de greve. “A categoria reivindica que as empresas façam uma assembleia com os motoristas para que a categoria avalie qual deve ser o reajuste na remuneração”, afirmou ao G1 o advogado do Sindicoletivo, Nabison Santana Cunha.
Segundo o advogado, o Sindicoletivo lamenta os protestos registrados nesta sexta-feira. "Nós lamentamos esses atos da população. Não era a intenção da categoria provocar essa situação de quebra-quebra. Os motoristas também são tão vítimas dos problemas do transporte público quanto os usuários", ressaltou.
O G1 tentou contato com o Sindittransporte , mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.
A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), que regula o transporte público na Região Metropolitana, também foi procurada, mas não houve retorno.
A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), que regula o transporte público na Região Metropolitana, também foi procurada, mas não houve retorno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário